Bandeira Branca - anthropologicalhands
Isso seria tão fácil, dizem aqueles que não compreendem, desistir dele. Olhar para o que ele fez, declarar que ele era um monstro, e dizer: para mim, chega. Decidir que desse dia em diante ele não era merecedor de amor, de preocupação, de qualquer coisa além de uma sentença de morte.Exceto que—
O amor não é uma escolha.
Sakura nunca pediu para estar apaixonada; ela apenas está. Ela tem estado desde que tinha doze anos. O amor cresceu dentro dela; tão parte do tecido que a formava, quanto sua identidade como amiga de Ino ou como uma kunoichi de Konoha.
Amor não fazia ela valer menos como uma lutadora. Inexperiência era o que originalmente impedira sua eficiência; não se permitindo tomar atitude. Amor foi o que a ajudou a superar esses obstáculos, nutriu sua energia para trabalhar mais duro, para chegar ao ponto dos nós de seus dedos sangrarem, para melhorar mais rápido.
Amor pelo seu vilarejo, pelas pessoas que faziam suas vidas ali, pela sua família e seus amigos: essas forças são o que a fazia desabrochar poderosamente. O que transformaram ela na mulher mais forte do mundo.
Então, porque o amor que ela nutria por esse único garoto teria qualquer diferença? Ela não podia ignorar o amor que sentia quando ela fazia suas decisões — fazer isso apenas traria desastre.
Não seria mais sábio, depois de tudo, ainda enxergar a si mesma claramente e reconhecer o conflito entre o que ela queria e o que ela precisava, do que nutrir uma ilusão de que ele não importava?
Por que ele importava. E continuaria importando.
Ela não podia se render; ela se recusava a desistir das forças que a sustentavam.
Ela não iria, não importa o que os outros dissessem, impedir seu coração.
Autor: anthropologicalhands
Texto original encontrado em: http://anthropologicalhands.tumblr.com/post/123931491675/sasusaku-month-day-12
Tradução: Akanees
Revisão: Konanhello
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